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O UniSenai promove, nesta sexta-feira (28), o I Ciclo de Palestras em Monitoramento Agrícola, com foco nas principais tendências, tecnologias e aplicações de Inteligência Artificial voltadas ao campo. O encontro, que será realizado no Auditório do Senai Rondonópolis, a partir das 19h, foi planejado para oferecer uma atualização técnica essencial aos profissionais, produtores rurais, estudantes e interessados em inovação para o agronegócio.
A programação contará com duas apresentações principais: a palestra do Tecnólogo Giann Correa, intitulada “Uso atual da IA na agricultura”, que aborda como algoritmos, sensores e modelos de previsão têm transformado a tomada de decisão no campo; e a sessão sobre “Monitoramento Integrado de Pragas na Soja”, conduzida pelos alunos Anna Júlia Rodrigues e Ygor Gabriel Carvalho Campos, que apresentam conceitos, práticas e desafios relacionados ao manejo fitossanitário da cultura.
O ponto alto da noite será o lançamento oficial do IAgro, sistema web desenvolvido pelos alunos concluintes do curso de Agrocomputação do UniSenai. Toda a construção da ferramenta e a organização do evento foram conduzidas pelos próprios estudantes ao longo do segundo semestre de 2025, transformando o projeto em um marco de aprendizado prático e inovação educacional dentro da instituição.
IAgro: da ficha de papel ao relatório inteligente
A iniciativa do IAgro nasceu de uma demanda real identificada durante a disciplina de Monitoramento Integrado de Pragas e Doenças (MIP/D). Professores e alunos observaram que, embora as fichas de amostragem de pragas desenvolvidas por instituições como a Embrapa sejam amplamente utilizadas, o preenchimento ainda ocorre majoritariamente em formulários de papel, dificultando a organização de informações, o histórico das áreas e a integração com outras tecnologias agrícolas.
Com isso, o projeto evoluiu para um aplicativo web georreferenciado, capaz de coletar dados de campo — como contagem de pragas e inimigos naturais — de forma digital e vinculada às coordenadas geográficas, seguindo princípios essenciais da Agricultura de Precisão.
O diferencial do sistema está na combinação com um modelo de IA generativa altamente treinado, que interpreta os dados coletados e gera relatórios que traduzem a complexidade do cenário fitossanitário. A ferramenta considera tanto a presença de pragas quanto de inimigos naturais, como o percevejo predador Podisus sp. e o fungo Nomuraea rileyi, e produz um diagnóstico completo, em linguagem acessível, sobre a situação da lavoura.
Ao unir tecnologia, precisão e aplicabilidade, o IAgro se posiciona como uma solução promissora para o agronegócio, ao mesmo tempo em que evidencia a capacidade dos alunos do UniSenai de desenvolver ferramentas tecnológicas alinhadas às demandas reais do setor.
Serviço
I Ciclo de Palestras em Monitoramento Agrícola UniSenai e Lançamento do IAgro
Data: 28 de novembro de 2025 (sexta-feira)
Horário: A partir das 19h
Local: Auditório do Senai Rondonópolis
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Texto: José Pereira
O Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT), entregou nesta quarta-feira (26.11) a ampla modernização da unidade Senai Distrito Industrial, em Cuiabá.
Com investimentos de R$ 15 milhões, a renovação contemplou a reforma geral dos blocos C e D, além de fachada e vestiários, totalizando 3.451,5 m² de área revitalizada. A unidade passa a contar com 13 salas de aula, seis laboratórios de informática e sete laboratórios de práticas, entre eles ambientes de simuladores de tratores, instalações prediais, marcenaria, manutenção industrial e solda.
Durante a solenidade, o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, destacou o significado estratégico da localização da unidade e o papel do Senai no fortalecimento do setor produtivo. Para ele, a presença da escola no Distrito Industrial consolida a atuação direta junto às empresas que impulsionam a economia mato-grossense.
“O Distrito Industrial de Cuiabá é, sem dúvida, o lugar ideal para uma unidade do Senai. Estamos em uma região que emprega mais de 22 mil pessoas, com mais de 250 indústrias instaladas, o maior polo comercial, industrial e de serviços da capital e do Estado. Estar aqui significa estar ao lado de quem produz, gera emprego e movimenta a economia. É neste território que a indústria pulsa, e é nele que o Senai pode atuar de forma ainda mais efetiva, apoiando as empresas a crescer, inovar e se fortalecer. Nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento de Mato Grosso, formando profissionais e oferecendo soluções que impulsionem todo esse ecossistema industrial”, pontua.
O presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (AEDIC), Domingos Kennedy, também comemorou a modernização. “O Distrito só tem a agradecer por essa revitalização e ampliação da unidade do Senai, que vai auxiliar na capacitação e no treinamento dos nossos colaboradores. Contamos muito com o apoio da Federação das Indústrias e do Senai para melhorar cada vez mais a vida das pessoas que trabalham aqui”, celebra.
A unidade reforça seu impacto na formação profissional por meio de iniciativas como o Programa Ser Família Capacita (50 turmas e 1.086 matrículas), o Ensino Médio articulado com a Seduc-MT (31 turmas e 877 alunos), a Aprendizagem Industrial (17 turmas e 391 aprendizes) e os cursos técnicos e de formação continuada (16 turmas e 374 matrículas).
“Hoje entregamos uma unidade ainda mais moderna, equipada com novas tecnologias que permitem formar, atualizar e recapacitar profissionais para atender às necessidades da indústria em todo o nosso estado. É uma honra e um grande prazer ver esse projeto concluído e perceber o impacto que ele terá na formação de tantas pessoas. Agradeço a confiança do presidente Silvio e de toda a diretoria por possibilitar que entreguemos uma unidade tão importante para o Senai e para Mato Grosso”, destaca o diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini.
Centro de Treinamento: formação de operadores para construção
A reinauguração também marcou a abertura oficial do Centro de Treinamento Construction, fruto da parceria entre o Senai, a John Deere e o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Mato Grosso (SINCOP-MT).A meta é qualificar 600 operadores até 2028, em um programa que prevê 10 turmas anuais, com investimento de R$ 3,1 milhões por parte do Senai. Os equipamentos utilizados foram disponibilizados pela John Deere, em um aporte de R$ 4,5 milhões, totalizando R$ 7,160 milhões na implantação do projeto.
Presente no lançamento, o presidente do SINCOP-MT, Alexandre Schutze, destacou a importância da formação profissional para suprir a crescente demanda do setor de construção e pavimentação em Mato Grosso.
“A parceria com o Senai é decisiva para suprir a falta de operadores qualificados em Mato Grosso, num momento em que as máquinas de construção são cada vez mais tecnológicas e exigem profissionais preparados. Muitas empresas têm buscado trabalhadores até em outros estados, enquanto pessoas daqui poderiam estar empregadas com a formação adequada. Por isso, este Centro de Treinamento vai ofertar oportunidades reais e já desperta interesse antes mesmo de iniciar as atividades. Agradeço ao Senai e aos parceiros por transformarem essa necessidade em oportunidade para o setor e para os trabalhadores”, afirma.
O espaço, dedicado exclusivamente à formação de operadores de máquinas pesadas, ocupa 3.600 m² da unidade e conta com duas salas de aula para 60 alunos por turno, além de uma área de 2.800 m² destinada às práticas de manobra. O centro ofertará capacitação em retroescavadeira, escavadeira hidráulica, pá carregadeira, rolo compactador e motoniveladora, com média de três meses de formação por turma.
Distrito Industrial de Cuiabá
O Distrito Industrial de Cuiabá, criado em 1978 pela Lei nº 3.864, tornou-se o maior polo comercial, industrial e de serviços da capital e do Estado. Com 695 hectares e quase 53 mil moradores distribuídos em cinco bairros, a região combina relevância social e força econômica, reunindo 1.430 estabelecimentos ativos e 251 indústrias.
A diversidade produtiva inclui setores como alimentos, madeira, petróleo, metalurgia, construção civil, química e transporte, responsáveis por gerar cerca de 22 mil empregos. Com crescimento de 10% em relação ao último ano, o Distrito reafirma sua função original: impulsionar a industrialização local e fortalecer o desenvolvimento econômico de Mato Grosso.
Texto: Amanda Simeone
O Conselho Regional do Senai Mato Grosso realizou, nesta quarta-feira (26), sua 11ª Reunião Ordinária do ano, marcada pela aprovação de proposições, apresentação de resultados e destaques institucionais. A reunião foi conduzida pelo presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, e pelo diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini, com participação de conselheiros, gestores e executivos do Sistema.
Entre os pontos deliberados, o Conselho aprovou a ATA 10/2025 e analisou o Balancete Orçamentário de outubro. Também autorizou a baixa de mais de 1.000 bens patrimoniais sem condições de uso, além de dois equipamentos totalmente depreciados.
Os conselheiros autorizaram a implantação do curso de Aprendizagem Técnica em Química no município de Alto Taquari vinculado a unidade de Rondonópolis, alinhado às normas nacionais da educação profissional.
Nos informes gerais, a diretoria apresentou os resultados da participação do Senai MT na Expo Auto Mecânica 2025, que teve cerca de 6 mil visitantes, duante os três dias, e ofertou demonstrações com simuladores, aulas abertas e atividades de robótica. Também foram destacadas as agendas internacionais do Programa de Especialização Agroindustrial, com visitas à Agritechnica, centros de inovação e escolas técnicas na Alemanha.
A instituição ainda celebrou dois reconhecimentos recentes: o 3º lugar do Senai Hub MT no ranking nacional Open 100 Startups e o Prêmio Dimas, concedido pelo Ministério Público, pelo impacto do Ser Família Capacita que qualificou mais de 1.180 reeducandos em 2025.
A reunião encerrou com o registro da reinauguração do Senai Distrito Industrial, que recebeu modernização completa e reforça a oferta de educação profissional na Baixada Cuiabana.
Ainda durante o encontro mensal a nova Gerente Corporativa do Jurídico do Sistema Indústria, a profissional Dirla Menezes, foi apresentada para o Conselho Regional.
Formado por representantes das atividades industriais, dos trabalhadores da indústria e do Ministério do Trabalho e Emprego, o Conselho Regional se reúne mensalmente para fortalecer a transparência na gestão e definir pautas estratégicas para a educação profissional em Mato Grosso.
Texto e fotos: Amanda Simeone
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT) foi reconhecido, pela segunda vez, com o Prêmio Dimas, concedido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT). A homenagem destaca instituições e parceiros que contribuem para uma execução penal humanizada e para a reinserção social de pessoas privadas de liberdade.
A cerimônia integrou a 3ª edição do prêmio, que homenageou cerca de 160 colaboradores do projeto Reconstruindo Sonhos. O Senai MT foi reconhecido por sua oferta contínua de qualificação profissional, que somente em 2025 alcançou mais de 1.180 reeducandos em diferentes unidades prisionais do estado, ampliando oportunidades de empregabilidade e contribuindo para a redução da reincidência criminal.
Para a instituição, o reconhecimento reafirma a importância da educação profissional como instrumento de transformação. “A educação profissional é uma das ferramentas mais poderosas para reconstruir trajetórias. Esta premiação confirma que estamos no caminho certo e reforça nosso propósito de gerar oportunidades e impacto real na sociedade”, afirma o diretor regional do Senai Mato Grosso, Carlos Braguini.
A coordenadora do projeto, procuradora de Justiça Josane Fátima de Carvalho Guariente, destacou que a execução penal vai além do cumprimento da pena. “O artigo primeiro da Lei de Execução Penal mostra que a pena deve ser instrumento de transformação. O artigo quarto é o convite à sociedade, pedindo que todos participem desse processo. Juntos, revelam que a execução penal não é apenas sobre cumprir uma sentença, mas sobre reconstruir vidas e fortalecer laços sociais.”
O procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, ressaltou ainda a ressocialização como estratégia fundamental de segurança pública. “Cumprir a pena não significa perder a dignidade. Nosso foco é evitar a reincidência e, para isso, não basta sancionar: é preciso promover oportunidades, diálogo, educação e esperança.”
O Prêmio Dimas, que leva o nome do personagem bíblico símbolo de arrependimento e mudança de vida, reconhece iniciativas que fortalecem uma justiça mais sensível, próxima e comprometida com a transformação social.
Texto: Amanda Simeone (com informações do MPMT)
O Programa Novos Rumos, iniciativa nacional desenvolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), chega a Mato Grosso.
A iniciativa foi apresentada nesta segunda-feira (17.11) na Câmara Municipal de Vereadores de Sorriso pelo especialista em Desenvolvimento Industrial do Senai Nacional, Jefferson Froes, e gerente executiva de Educação Profissional do Senai Mato Grosso, Jocely Nogueira.
Em parceria com o Senai, o BNDES, principal banco público de desenvolvimento do país, estruturou o Novos Rumos como uma política de impacto para ampliar o acesso à formação profissional e incluir trabalhadores em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho.
Durante a apresentação, Jocely destacou o potencial transformador da iniciativa e a capacidade de Mato Grosso para executá-la com agilidade e eficiência.
“O Novos Rumos chega ao estado alinhado às necessidades reais da nossa economia. O Senai Mato Grosso já possui estrutura, instrutores qualificados e proximidade com o setor produtivo para garantir que essa formação gere emprego, renda e novas oportunidades para quem mais precisa. É um projeto que muda trajetórias e fortalece toda a cadeia industrial”, afirmou a gerente.
O programa funciona com investimento compartilhado: a cada R$ 1 milhão investido por uma instituição apoiadora, o BNDES aporta o mesmo valor, dobrando o impacto social e a capacidade de atendimento. Os recursos financiam cursos certificados, nivelamento básico e, quando necessário, bolsas para alimentação e transporte dos alunos.
O Novos Rumos contempla áreas estratégicas que impulsionam o desenvolvimento nacional, como Indústria 4.0, Tecnologia da Informação e Economia Verde. Em Mato Grosso, as formações serão direcionadas para regiões que apresentam carência de profissionais qualificados e maior potencial de empregabilidade.
Além de promover inclusão social, o programa fortalece a competitividade das empresas, reduz o desemprego e estimula o desenvolvimento sustentável. As instituições apoiadoras também ganham visibilidade ao investir na formação profissional das comunidades onde atuam.
Texto: Amanda Simeone
foi uma verdadeira imersão tecnológica
Mais do que uma competição por medalhas e troféus, o II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso, realizado de 13 a 16 de novembro, em Cuiabá, se consolidou como uma experiência transformadora para os mais de 550 alunos participantes. Para os estudantes da rede pública e privada, o evento foi uma verdadeira imersão tecnológica que reforçou habilidades essenciais para os desafios da indústria do futuro.
“É minha primeira vez. Eu comecei sem saber nada. Entrei no grupo, eles me ajudaram e hoje já sei programar o básico. Tive que aprender matemática, física, geografia, português, arte… tudo isso para construir robôs”, contou Lindomar Júnior, 18, da equipe Lumén, estudante do 2º ano da Escola Estadual Padre César Albisetti, de Poxóreu. “A experiência já vale muito, independente de quem ganha”, avalia. O jovem.
Para Benjamin Marques,13, da Escola Presbiteriana de Cuiabá, o espaço foi importante para fortalecer as amizades. “Foi maravilhoso. Conheci muita gente, fiz amizades, aprendi muito. A gente sabe que nem todo mundo vai pro nacional, mas o importante é o aprendizado. A gente cresceu demais no processo”, destaca.
Daniel Guimarães, 14 anos, líder da equipe Djalma Tech, da Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza, da capital, se sentiu pertencente no evento. “É gratificante estar aqui. Ano passado fizemos só 50 pontos. Este ano, 230. A gente melhora, aprende, interage. Achei que as equipes seriam arrogantes, mas fomos muito bem recebidos. Aqui, até a moeda de troca é boton!”, brincou. Segundo ele, a participação de escolas estaduais cria um efeito multiplicador. “Mostra para outras escolas que elas também podem estar aqui e inspirar novos alunos.”
de Poxóreu
Ângelo Piffer, 13 anos, da equipe Young Creators, do Sesi Escola Várzea Grande, destaca a evolução da FLL no estado. “Antes, eram só quatro equipes do Sesi. Hoje tem várias. É gratificante poder compartilhar ideias e praticar os valores do Core Values. É um dos melhores torneios que já vivemos”, conclui.
Embora não tenha ocorrido disputa da categoria FIRST® Robotics Competition (FRC), que engloba jovens de até 18 anos, o festival trouxe uma mostra especial. Nela, alunos do Novo Ensino Médio do Sesi, Senai e Seduc constroem robôs industriais de até 56 kg e 1,2 metro, capazes de realizar tarefas em arena.
Representando a equipe Mutum-X, da Escola Tiradentes de Novam Mutum, Ketlen Carvalho,17, destacou a importância da participação da FRC no festival e o impacto da robótica na formação dos alunos. “Participar do festival reacende em nós a emoção de competir e de viver a FRC, algo que aprendemos muito desde o regional e a experiência em Houston, no mundial nos Estados Unidos. Para os novatos, é o primeiro contato com esse universo, entender o ritmo, a energia e a intensidade da robótica. Queremos seguir inspirando cada vez mais pessoas a descobrir o quanto a robótica é incrível”, reforça Kellen.
Padre César Albisetti, de Poxóreu
Acolhimento, cultura e integração
A experiência também emocionou quem veio de longe. A técnica Ingrid Carolina da Rocha, da equipe The Builders, de Pimenta Bueno (RO), viajou cerca de 16 horas até Cuiabá com apenas quatro alunos.
“Esse regional é diferente, mas está sendo incrível. Aqui a gente vê a cultura de Mato Grosso em tudo: nos projetos, nas músicas, nos gritos de garra, nas fantasias. Isso não é comum em todos os estados. Para nós está sendo muito bonito de ver”, relata.
Mesmo sendo a única equipe competidora de fora, o acolhimento marcou o grupo. “As equipes daqui abraçam, ajudam, tiram dúvidas. Isso é FLL: cooperação, inclusão, trabalho em equipe. O que vivemos aqui tem tudo para fazer deste o primeiro de muitos festivais em Mato Grosso”, afirma. Ela destaca ainda a oportunidade para os alunos: “Muitos nunca tinham viajado. Estão longe dos pais pela primeira vez. É uma experiência grandiosa.”
Rumo a São Paulo
e nas avaliações em sala
O encerramento dos três dias de imersão trouxe conquistas importantes. Os times Young Inventors e Young Creators, do Sesi Escola Várzea Grande, e Heliobot Technology, da Escola Estadual Professor Heliodoro Capistrano da Silva, garantiram troféus e suas vagas para representar Mato Grosso no Festival Nacional de Robótica, que será realizado em março de 2026, em São Paulo.
Para o superintendente do Sesi, Alexandre Serafim, o impacto vai além dos resultados. “O contato direto com desafios reais estimula o desenvolvimento de mentes criativas, preparadas para contribuir com a evolução da indústria mato-grossense”, ressalta.
Texto: Fernanda Nazário
Fotos: George Dias
A Mostra Científica do II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso transformou Cuiabá em um palco de criatividade, pesquisa e tecnologia. Ao reunir projetos de 20 escolas estaduais, o evento evidenciou o avanço da robótica educacional no estado e marcou a culminância da Trilha Formativa de Robótica, ação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) em parceria com o Sesi MT.
Logo na entrada, visitantes encontravam uma verdadeira vitrine de aprendizagens: estandes recheados de protótipos, sensores, maquetes e estudantes empolgados em explicar suas descobertas. Os projetos abordaram desde propostas voltadas a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) até soluções sustentáveis e dispositivos de acessibilidade.
Este ano, as equipes puderam escolher livremente seus temas, desde que o projeto fosse fundamentado em pesquisa científica e buscasse resolver problemas reais da comunidade. Cada grupo — formado por até oito estudantes e acompanhado por dois orientadores — apresentou sua investigação seguindo os pilares da metodologia FIRST LEGO League (FLL), que norteia a formação em robótica educacional.
Durante a avaliação, os juízes observaram critérios como inovação, impacto social, colaboração e os valores da cultura FLL, como respeito, trabalho em equipe e inclusão.
Entre os destaques, a equipe Robotic Force, da Escola Saldanha (Itabaporã), chamou atenção ao apresentar uma Bengala Eletrônica para pessoas com deficiência visual. O dispositivo utiliza sensor de distância capaz de emitir alerta sonoro quando detecta obstáculos a partir de 50 centímetros.
Para o estudante Davi Coutinho, 15, participar da Mostra pela primeira vez foi marcante. “É nossa primeira participação e estamos muito felizes de ter sido selecionados. Nossa cidade é pequena, então vir para a capital já é muito legal. Viemos ganhar experiência e buscar uma vaga no nacional”, comemorou.
Outro projeto de grande impacto veio da Sentinel Robotics, da Escola Estadual Militar Dom Pedro II de Confresa. A equipe desenvolveu um protótipo interativo para auxiliar no desenvolvimento de habilidades de pessoas com TEA, como coordenação motora e resolução de problemas. O trabalho conquistou o 1º lugar na categoria Comunicação e Impacto Social.
“A tecnologia pode ser uma grande aliada da educação especial, adaptando-se a cada necessidade de forma divertida e acessível”, destacou a estudante Emanuele Rodrigues de Freitas.
Para muitos participantes, a Mostra representou mais do que uma competição. “Ver nosso projeto ganhar vida e trocar ideias com outras escolas foi incrível. Você percebe que aquilo que aprende na sala de aula pode virar solução real”, relatou a estudante Amanda Ribeiro, da Escola Estadual Militar Dom Pedro II (Cuiabá).
Resultados da Mostra Científica
As equipes finalistas foram avaliadas conforme os critérios oficiais da FLL em diferentes categorias. Confira os vencedores:
Pesquisa e Inovação
1º – Tecnolithium
2º – Ecológica
3º – Green Code
Design e Prototipagem
1º – Circuitópodes
2º – Neo Bots
3º – Roboforce – Associação É Possível Ser Feliz
Comunicação e Impacto Social
1º – Sentinel Robotics
2º – Brainbots
3º – Skynet
Core Values – Cultura FLL
1º – Mechmaster
2º – Sentinel Robotics
Professor Destaque
1º – Joscelma Barbosa – Roboforce – Robô Fit
2º – Fábio Souza – Neo Bots
Champions Award
1º – Tecnolithium
2º – Renêtec
3º – Lúmen
A emoção marcou o depoimento da professora destaque, Joscelma Barbosa, que celebrou o reconhecimento. “Foi surpreendente. Só nós sabemos a luta para oportunizar essas experiências aos estudantes. Renunciamos a muitas coisas, mas ver esses alunos vivenciando a FLL é a minha realização.”
A professora Ana Maria, da equipe campeã Tecnolithium, também destacou o orgulho da conquista. “Ver um trabalho baseado em cooperação, valores, pesquisa e criatividade levar nossa pequena comunidade até um evento tão grandioso é motivo de muita gratidão. Nossos alunos são os protagonistas; nós apenas orientamos.”
Formação continuada e impacto na educação
A Mostra também marcou o encerramento da Trilha Formativa de Robótica, proposta pelo Sesi MT, que capacitou mais de 40 professores e técnicos da Seduc-MT. A formação, realizada em formato híbrido, envolveu desde técnicas de pesquisa e prototipagem até design, comunicação e competências socioemocionais.
Segundo Fernando Pereira, gerente de Educação do Sesi MT, a iniciativa fortalece o ecossistema da robótica no estado. “O que fazemos aqui é preparação estratégica. Esses estudantes serão os próximos competidores da FLL no ano que vem. Eles já constroem seus projetos com as mesmas premissas e chegam cada vez mais preparados e confiantes.”
Texto: Viviane Saggin
um momento de mais interação
Enquanto robôs percorrem mesas de missão e equipes apresentam projetos à banca avaliadora, o II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso também reserva um ambiente especial para pausas, diversão e novas conexões. O espaço de lazer montado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi MT) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT) virou ponto de encontro entre alunos e visitantes, que aproveitam o intervalo das competições para relaxar e interagir. A programação segue até este sábado (15.11), em Cuiabá.
O ambiente foi pensado para que os participantes tenham um momento de mais interação em meio à rotina do festival. No local, eles encontram mesa de robótica com peças LEGO, pebolim, tapete de fit dance/just dance, fliperama interativo, óculos de realidade virtual (VR), robô LEGO EV3, simulador do curso de Agro Computação — desenvolvido pela UniSENAI —, karaokê e até sorteio de brindes.
Para muitos estudantes, o espaço se tornou um complemento essencial da experiência no festival. Ítalo Eduardo Gonçalves, de 14 anos, integrante da equipe Alfatec, de Barra do Bugres, contou que o momento de descontração faz toda a diferença.
complemento essencial da experiência no festival
“É muito divertido. Só trabalhar não dá, né? Tem que dar uma descansada, abrir a mente um pouco”, comentou. Ele aproveitou para aprender um jogo novo no fliperama: “Nunca tinha jogado esse aqui. Quando cheguei, comecei a aprender”.
Pedro Joaquim Araújo da Silva, também de 14 anos, integrante da equipe Robo-Atom, de Juara, reforça a importância dessa pausa. “A gente fica apresentando nas barracas, é bem corrido. Às vezes, vir aqui é bom para descansar, conversar, interagir com outras equipes. Esse espaço é muito legal para aliviar a cabeça”, disse.
A opinião é compartilhada por outros alunos, como João Rodrigues, de 16 anos da equipe Skynet, de Tangará da Serra. Entre uma rodada e outra no fliperama, ele celebrou a experiência. “Estou achando bem divertido, uma experiência muito boa. Participei de vários jogos aqui. Ganhei até um campeonato”, contou, rindo ao lembrar que o adversário “sumiu depois da derrota”. Ele também garantiu presença nas outras atividades: “Já participei de quase tudo”.
Rondônia
Sobre o Festival
O festival reúne mais de 550 alunos de Mato Grosso e Rondônia nas competições de robótica. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Sesi e apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e recebe pela primeira vez em Mato Grosso o Torneio Regional da First Lego League (FLL), do qual o Sesi é operador oficial no país. As equipes disputam uma vaga no Torneio Nacional, que ocorrerá em março, em São Paulo.
A programação conta ainda com Mostra da FIRST Robotics Competition (FRC), Mostra Científica e o Campeonato de Cubo Mágico. Neste sábado (15.11), ocorrem as partidas finais e premiações da FLL e mostra cientifica. No domingo, (16.11), acontecem as rodadas finais do Cubo Mágico e premiação.
Texto: Fernanda Nazário
alunos de Mato Grosso e Rondônia
Aproximadamente 900 alunos do Sesi Escola Cuiabá e Várzea Grande, da rede municipal e estadual de ensino fizeram um tour interativo pelos estandes e arenas do II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso, em uma experiência única e enriquecedora.
Logo nas primeiras horas de visitação desta sexta-feira (14.11) os corredores foram tomados por grupos de alunos que, a cada estação, demonstravam surpresa e encantamento. Para muitos deles, o festival representa uma oportunidade de descobrir um universo totalmente novo.
Entre os visitantes, a pequena Miriam Vitória, de 9 anos, da Escola Municipal de Educação Básica Jesus Criança, mal conseguia esconder o entusiasmo. “Foi muito legal! O que mais me chamou a atenção foram os robôs, as competições e aquelas barraquinhas de projetos. Nunca tive contato com robótica, mas agora quero aprender. Vou contar para o meu pai que foi maravilhoso estar aqui pela primeira vez”.
Sesi e apoio do Senai
Os colegas João Marcelo e João Gabriel, do Sesi Escola, também se impressionaram com as atividades. Eles exploraram jogos, experimentos e aguardavam ansiosos pela disputa entre robôs. “Gostei do robô maior. Foi muito legal”, disse João Marcelo, de 10 anos. “Eu estava ansioso para ver as disputas. A visita está sendo muito divertida”, completou João Gabriel, de 11 anos.
As amigas Ana Sofia e Ana Clara, Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, destacaram a energia dos estandes e a importância do tema para o futuro. “A robótica é importante porque envolve tecnologia e inovação”, disse Ana Sofia, de 12 anos. “E eu gostei de ver os robôs de LEGO, com muitas peças diferentes”, acrescentou Ana Clara.
Para a diretora da Escola Jesus Criança, Girlane Ferreira, a visita representa uma experiência pedagógica valiosa. “Eles veem tecnologia na TV e nas redes sociais, mas vivenciar de perto é completamente diferente. O brilho no olho mostra o impacto desse contato. É um momento precioso de descoberta e aprendizado”, afirmou.
Científica e o Campeonato de Cubo Mágico
Sobre o Festival
Além das visitas guiadas, o festival reúne mais de 550 alunos de Mato Grosso e Rondônia nas competições de robótica. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Sesi e apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e recebe pela primeira vez em Mato Grosso o Torneio Regional da First Lego League (FLL), do qual o Sesi é operador oficial no país. As equipes disputam uma vaga no Torneio Nacional, que ocorrerá em março, em São Paulo.
A programação conta ainda com Mostra da FIRST Robotics Competition (FRC), Mostra Científica e o Campeonato de Cubo Mágico. No sábado (15.11), ocorrem as partidas finais e premiações da FLL e mostra cientifica. No domingo, (16.11), acontecem as rodadas finais do Cubo Mágico e premiação.
Texto: Fernanda Nazário
experimentação tecnológica
O Senai Mato Grosso tem um espaço especial no II Festival de Robótica de Mato Grosso com inovação, criatividade e experimentação tecnológica: o Mundo Senai. Durante os dias 14 e 15 de novembro, das 08h às 17h, visitantes, estudantes e professores terão acesso a atrações interativas que aproximam o público das principais tecnologias aplicadas à educação e à indústria.
No estande, o público poderá vivenciar experiências como o fliperama interativo, testar óculos de realidade virtual (VR), conhecer o robô LEGO EV3 e explorar o Simulador do curso de Agro Computação, desenvolvido pela UniSENAI. O objetivo é fazer com que os participantes façam uma imersão que conecta tecnologia, indústria e novas formas de aprender. Além disso, os visitantes podem conversar com instrutores e especialistas, conhecer os programas de formação do SENAI e participar de dinâmicas com distribuição de brindes.
Entre os estudantes que passaram pelo espaço, a experiência com os óculos de realidade virtual chamou a atenção. “Eu nunca tinha experimentado algo assim. Os óculos de realidade virtual são incríveis! Parece que a gente entra em outro mundo. Me diverti muito e agora quero aprender ainda mais sobre tecnologia”, contou Gabriel Monteiro, aluno da Escola Estadual Heliodoro Capistrano.
Como parte da programação, o Mundo Senai também oferta oficinas práticas voltadas aos professores da rede pública, que acompanham suas turmas durante o festival. São duas temáticas principais: Programação com LEGO EV3 e CNC – Corte a Laser. Cada oficina deve proporcionar uma vivência prática alinhada ao universo maker e às tendências da educação tecnológica.
Para o gerente de Educação Profissional e Superior do Senai MT, Marcos Ribeiro, a presença no festival reforça o papel transformador da educação tecnológica. “O Mundo SENAI chega ao festival para mostrar, na prática, como a tecnologia pode transformar o aprendizado e despertar novas vocações. Queremos que os estudantes e professores vivenciem essa experiência e encontrem aqui um caminho para o futuro profissional, com possibilidades reais de desenvolvimento e carreira na indústria”, destaca.
Texto: José Pereira
O segundo dia do Festival de Robótica 2025 manteve o ritmo intenso de atividades nesta sexta-feira (14.11), no Sesi Papa e no Sesi Escola Cuiabá.O principal destaque é a disputa por uma vaga na nacional, em São Paulo, reunindo 24 equipes, sendo 249 estudantes de 20 escolas da Rede Estadual, dois do Sesi e dois visitantes.
Promovido pela Seduc-MT em parceria com o Sesi-MT e Senai-MT, o evento transformou a Capital no maior centro de tecnologia e inovação educacional do estado, reunindo centenas de estudantes em oficinas, disputas e apresentações. A programação segue até este sábado (15), com competições, mostras científicas e premiações.
Ao todo, 558 estudantes de 53 escolas estaduais participam do festival, que reúne projetos voltados à iniciação científica, pensamento computacional e criatividade. A expectativa é que cerca de 3 mil pessoas, entre alunos, professores e visitantes circulem nos três dias do festival.
Em paralelo, as equipes que disputam o torneio FLLC seguem concentradas nos desafios da temporada, que avaliam não só o desempenho técnico dos robôs Lego, mas também valores como cooperação, inovação e resolução de problemas.
Para muitos participantes, o percurso até Cuiabá foi tão desafiador quanto a própria competição. É o caso da estudante Eduarda Santana Cardoso, de Confresa, que viajou cerca de 15 horas com sua equipe para participar da etapa regional.
“Cada teste, cada ajuste e cada noite estudando em detalhes o projeto me lembram do quanto nós queremos conquistar essa vaga na etapa nacional, em São Paulo. Estamos focados em fazer o nosso melhor e colocar em prática tudo o que estudamos”, afirmou.
Durante toda esta sexta-feira (14), as arenas de competição receberam disputas acirradas, que vão desde robôs autônomos cumprindo missões cronometradas até desafios de engenharia e simulações de problemas reais.
A cada rodada, as equipes demonstraram domínio crescente dos conceitos de robótica, além de habilidades socioemocionais como trabalho em equipe, comunicação e liderança. Professores e mentores acompanharam de perto a evolução dos grupos ao longo do ano letivo.
A programação diária, totalmente gratuita, ocorre das 8h às 18h e inclui competições da FIRST LEGO League (FLL), apresentações da FIRST Robotics Competition (FRC), a Mostra Científica, oficinas práticas e até um Campeonato de Cubo Mágico, que atraiu visitantes de todas as idades.
Para a professora técnica da equipe Agrotech, Paula da Silva Menezes, o festival é mais do que uma competição. “A preparação foi intensa e cada etapa mostrou o quanto eles cresceram. Agora, às portas da nacional, sinto um orgulho imenso. Independentemente do resultado, eles já provaram que a educação transforma e abre caminhos”, destacou.
Além das disputas classificatórias da FLL, o festival também abre espaço para a Mostra Científica, que reúne 130 estudantes de 20 escolas estaduais apresentando soluções práticas e projetos inovadores.
Já a Mostra Robótica FRC reúne nove equipes do Senai, totalizando 144 estudantes, entre eles, 12 do Sesi Escola e 132 da rede estadual, que apresentam projetos de robótica avançada, protótipos e experimentos tecnológicos.
Com participação expressiva e engajamento dos estudantes, professores e instituições envolvidas, o Festival de Robótica reforça a consolidação de Mato Grosso como referência em educação tecnológica, aproximando ciência, criatividade e protagonismo juvenil da rotina escolar.
Texto:Claryssa Amorim|Seduc-MT
Nove equipes com robôs de porte industrial participam até sábado da Mostra FIRST® Robotics Competition (FRC) durante o II Festival de Robótica Educacional. O evento reúne estudantes de diversas instituições e promove atividades de inovação, ciência e tecnologia no Sesi Escola Cuiabá e no Sesi Papa.
Os times são formados por estudantes de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e Serviço Social da Indústria de Mato Grosso (Sesi MT), que fazem ensino técnico com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT).
A Mostra FRC destaca projetos de robôs de médio e grande porte desenvolvidos por jovens estudantes. Participam as equipes: Agrobot (Rondonópolis), Agrotech (Várzea Grande), Canintech (Sinop), Mtech (Distrito Industrial), Tuiutech (Porto), Mutum-X (Nova Mutum), Forest Guardians (Alta Floresta), Pantanal Bots (Cáceres) e Luver Control (Lucas do Rio Verde).
Representando a equipe Mutum-X, a estudante Ketlen Carvalho, de 17 anos, destacou a importância da participação no festival e o impacto da robótica na formação dos alunos. A equipe de Nova Mutum participou do mundial da robótica em Houston, nos Estados Unidos, em abril deste ano.
“Participar do festival reacende em nós a emoção de competir e de viver a FRC, algo que aprendemos muito desde o regional e a experiência em Houston. Para os novatos, é o primeiro contato com esse universo, entender o ritmo, a energia e a intensidade da robótica. Também temos muito orgulho do nosso projeto social, em que levamos a robótica para crianças da nossa cidade, mostrando que aprender pode ser divertido. Queremos seguir inspirando cada vez mais pessoas a descobrir o quanto a robótica é incrível”, reforça Kellen.
A FRC é reconhecida mundialmente como uma das maiores competições de robótica para o ensino médio, estimulando habilidades de engenharia, programação, eletrônica e gestão de projetos. Para o Senai, a participação dos estudantes reforça a integração entre educação técnica e as demandas tecnológicas da indústria.
Carlos Leising, 15 anos, entrou há três meses na equipe Forest Guardians, do município de Alta Floresta, relata sobre a felicidade de participar pela primeira vez de um Festival.
“Entrei na robótica por incentivo de um colega, mesmo sendo minha primeira vez, está sendo uma experiência incrível. Atuo no marketing da equipe e percebi como essa área ajuda a dar visibilidade ao projeto e abrir portas para parcerias. Nosso robô é o modelo tanque da temporada 2025, voltado para a restauração de recifes de corais. Mesmo não sendo da área técnica, aprendi que é importante conhecer o básico do robô, porque aqui todo mundo cresce e aprende junto”, comenta.
Atuando na área de Transformação Digital integrada à Gerência de Educação do Senai Mato Grosso, Marcos Ribeiro ressaltou o impacto formativo da robótica.
“A robótica tem um papel decisivo na preparação dos estudantes. Esta mostra é fundamental para que eles cheguem à competição nacional da FRC com experiência em montagem, desmontagem e programação dos robôs. Mas o ganho vai além da técnica: eles desenvolvem cooperação, comunicação, organização e outras soft skills muito valorizadas no mercado. A cada etapa, vemos como essa vivência transforma a trajetória e o futuro profissional desses jovens.”
II Festival Educacional de Robótica de Mato Grosso
O evento segue até sábado (15.11) no Sesi Escola Cuiabá e o anexo do Sesi Papa, no bairro Morada do Ouro, o II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso, um torneio que contará com mais de 500 competidores, entre 9 e 18 anos, de MT e Rondônia, além de jovens voluntários do Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
O II Festival Educacional de Robótica de Mato Gross oé uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi MT), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT). Gratuito e aberto ao público, o Festival promete uma experiência única, intensa, divertida e, sobretudo, educativa no universo da robótica.
Texto: Amanda Simeone
atraçõesvoltadas ao setor automotivo
O Senai Mato Grosso está com presença confirmada na Expo Auto Mecânica, a maior feira de negócios de peças e serviços automotivos do estado, que começa nesta sexta-feira (14), em Cuiabá. A instituição participa com um estande interativo com demonstrações práticas, tecnologia educacional avançada, palestras técnicas e ações voltadas à qualificação profissional no setor automotivo.
Segundo Odair Dias, gerente regional do Senai Sudoeste, o estande foi planejado para proporcionar ao público uma experiência no universo da manutenção automotiva e das novas tecnologias do segmento.
“Teremos simuladores de colheitadeira de grãos e de corredor de cana-de-açúcar, permitindo ao visitante vivenciar situações reais de operação. Também vamos realizar uma aula ao vivo, em uma sala de vidro, onde o professor demonstrará na prática o funcionamento de um motor desmontado, com todos os equipamentos expostos sobre as bancadas. Após a aula, o espaço ficará aberto para que o público visite, observe as partes internas do motor e converse diretamente com nossos docentes”, explicou.
Além das demonstrações práticas, o Senai MT também participa da programação técnica da Expo Auto Mecânica com palestras ministradas por instrutores da unidade de Várzea Grande (Senai VG). A grade inclui temas essenciais para o setor automotivo, como Lubrificação Automotiva, com o instrutor Darlan Costa; Sistemas de Arrefecimento, apresentado por Herbert Jorge; Diagnóstico Avançado Automotivo, conduzido por Joaquim Silva; e Sistemas de Regeneração, com André Lorenzetti. Já o instrutor Gelson Miguel reforça o caráter prático da instituição com uma aula ao vivo sobre motores, aproximando o público do dia a dia das oficinas. As palestras e demonstrações reforçam o compromisso do Senai em qualificar profissionais e atualizar o mercado com conteúdos de alta relevância.
O estande também promete atrair a atenção dos visitantes com uma competição inédita de robôs, especialmente caracterizados com elementos do mundo automotivo. A disputa será na arena instalada dentro do espaço do Senai e contará com premiação em troféu. Os robôs foram desenvolvidos por alunos da instituição, incentivando criatividade, inovação e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
A Expo Auto Mecânica promete movimentar o mercado automotivo mato-grossense, reunindo as principais marcas do setor e apresentando as últimas novidades em peças, equipamentos, serviços e tecnologias para veículos leves, pesados e comerciais.
De acordo com dados do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt, o setor de peças mecânicas é um dos pilares da economia estadual. Mato Grosso possui mais de 2,6 mil oficinas, que juntas empregam cerca de 10 mil trabalhadores, movimentando uma cadeia produtiva essencial para diversos segmentos da indústria e do comércio.
Para o presidente do Sindirepa/MT, Reny Maltezo, a feira representa um momento estratégico para atualização e geração de oportunidades no setor.
“A Expo Auto Mecânica é uma oportunidade valiosa para ampliar conhecimento, trocar experiências e gerar novos negócios. O Sindirepa/MT trabalha para fortalecer o setor e aproximar empresas, profissionais e soluções que impulsionam a reparação automotiva em Mato Grosso.”
A realização da Expo Auto Mecânica é uma iniciativa do Sindirepa/MT, Sistema Fiemt, Sebrae/MT e Moretti Coelho Eventos, reforçando o compromisso das instituições com o fortalecimento e a modernização do setor automotivo em Mato Grosso.
Texto: José Pereira
O Observatório de Mato Grosso, em parceria com o Senai MT, lançou a publicação especial “Jovens no Mercado de Trabalho em Mato Grosso”, que apresenta um panorama detalhado sobre o perfil, dinâmica no mercado de trabalho, desafios e as oportunidades da população jovem no estado.
O estudo revela que Mato Grosso tem a menor taxa de desocupação entre jovens do Brasil, apenas 4,05% de acordo com dados do 4º trimestre de 2024 levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, e se destaca pela baixa informalidade e alta participação da juventude no mercado de trabalho.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos jovens são mulheres, cerca de 52%. Do total, 44% da juventude no estado possui ensino médio completo. A faixa etária considerada vai de 14 a 29 anos, sendo que 22,3% dos jovens têm entre 14 e 17 anos, 40,3% entre 18 e 24 anos e 37,4% entre 25 e 29 anos.
Mato Grosso também figura entre os estados com melhores indicadores de participação juvenil, apresentando a 4ª menor taxa de jovens fora da força de trabalho e a 7ª menor taxa de informalidade do país. Além disso, ocupa a 10ª posição nacional em proporção de jovens na população, o que reforça o papel dessa geração na economia regional.
Análise estratégica para o futuro do trabalho
De acordo com o Observatório, as transformações recentes do mercado de trabalho em Mato Grosso estão diretamente ligadas à expansão econômica, setores estratégicos que vêm gerando novas oportunidades e exigindo mão de obra cada vez mais qualificada.
Atualmente, entre os 934 mil jovens no estado, 41,9% (391 mil) estão empregados formalmente, 22,6% (212 mil) atuam na informalidade, 32,8% (306 mil) estão fora da força de trabalho e apenas 2,7% (25 mil) estão desocupados — o menor índice do país.
Esses números refletem a boa performance econômica de Mato Grosso, que também se mantém entre as três primeiras posições nacionais nas menores taxas de desocupação quando considerada a população total, consolidando-se como um dos estados com maior geração de oportunidades para a juventude.
“Os jovens representam o futuro da força de trabalho e da economia local. Entender quem são, suas qualificações e expectativas é essencial para antecipar tendências e desenvolver soluções que facilitem sua inserção no mercado. São dados que apresentam um panorama sobre o estado e principalmente podem orientar as ações voltadas à qualificação, empregabilidade e inovação”, pontua a gerente do Observatório de Mato Grosso, Vanessa Gasch.
Educação impulsiona oportunidades
O estudo reforça que a educação é um fator determinante para o crescimento profissional. Jovens que continuam estudando têm 5,7 vezes mais chances de crescer na carreira, o que evidencia a importância da qualificação para a inserção e a permanência no mercado de trabalho.
Esses dados indicam que a escolarização, especialmente a conclusão do ensino médio e, ainda mais, de curso técnico e do ensino superior, pode representar um diferencial importante para quem busca inserção qualificada e duradoura no mercado de trabalho mato-grossense.
“Os indicadores mostram um ambiente positivo para a juventude em Mato Grosso, com baixa desocupação e bons índices de formalização. Isso revela o potencial do estado em gerar oportunidades e fortalecer políticas voltadas à qualificação profissional. O Senai Mato Grosso atua justamente nesse ponto de convergência entre educação e empregabilidade, com cursos e programas de formação alinhados às demandas do setor produtivo e que preparam os jovens para o mundo do trabalho”, destaca o diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini.
Da sala de aula ao mercado de trabalho
A trajetória de Jully Paixão, de 24 anos, mostra como a educação profissional e tecnológica pode transformar vidas e impulsionar carreiras em Mato Grosso. Formada em manutenção automotiva de máquinas pesadas pelo Senai MT e atualmente cursando Bacharelado em Ciência e Tecnologia, ela alia conhecimento técnico e inovação para construir uma carreira sólida no setor agroindustrial.
Jully iniciou como aprendiz na área de mecanização agrícola e hoje atua como analista no Centro de Operações Agrícolas (COA) do Grupo Bom Futuro, um dos maiores conglomerados empresariais do país, onde desempenha atividades que envolvem o monitoramento de máquinas e análise de alertas mecânicos e agronômicos.
“Entrei na empresa como aprendiz e, com o tempo, fui conquistando novas responsabilidades até chegar à função que ocupo hoje. A educação contínua é o que garante que possamos acompanhar as transformações do setor, aplicando o conhecimento de forma prática e estratégica para gerar resultados. Essa evolução mostra como investir em conhecimento e educação faz toda a diferença para crescer profissionalmente”, afirma Jully.
O estudo
A pesquisa tem como objetivo compreender as características socioeconômicas e profissionais dos jovens mato-grossenses, oferecendo uma visão ampla sobre sua inserção produtiva e contribuindo para o planejamento de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento econômico sustentável.
Para a construção do estudo, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O período de referência é o 4º trimestre de 2024, com um recorte específico para a população jovem (de 14 a 29 anos).
A PNAD Contínua investiga temas como ocupação, rendimento, educação, cor/raça, migração, entre outros, com base em uma amostra representativa de domicílios em todo o território nacional. A partir dessas informações, o Observatório de Mato Grosso elaborou uma análise descritiva das características dos jovens, tanto em nível nacional quanto estadual.
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Texto: Amanda Simeone
e abertura oficial às 17h
Cuiabá recebe a partir desta quinta-feira (13.11), no Sesi Escola Cuiabá e o anexo do Sesi Papa, no bairro Morada do Ouro, o II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso, um torneio que contará com mais de 500 competidores, entre 9 e 18 anos, de MT e Rondônia,além de jovens voluntários do Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
O evento inicia às 14h, com credenciamento das equipes, e abertura oficial às 17h. A programação segue até sábado (16.11), com disputa da FIRST® LEGO® League Challenge (FLLC), Campeonato de Cubo Mágico, Mostra Científica e Mostra da FIRST® Robotics Competition (FRC). No domingo (16.11), as atividades terminam com as partidas finais do cubo mágico e premiação da modalidade.
O evento é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi MT), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT). Gratuito e aberto ao público, o Festival promete uma experiência única, intensa, divertida e, sobretudo, educativa no universo da robótica.
Conheça as equipes que vão disputar o II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso
Programação
A programação inicia na quinta-feira (13.11), às 14h, com o credenciamento das equipes e encerra às 17h, com a abertura oficial. Na sexta-feira (14.11), as atividades iniciam às 8h e segue até às 17h. Sábado (15.11), das 8h às 17h, ocorre as disputas finais e premiações da FLL. A final do Cubo Mágico será no domingo (16.11), das 8h às 16h45.
Torneio Regional
primeira vez no estado, o Torneio Regional de Robótica
Durante o Festival, o Sesi Mato Grosso realizará, pela primeira vez no estado, o Torneio Regional de Robótica da categoria FLL. A competição reunirá estudantes do Sesi e da Rede Estadual de Ensino em uma disputa que vale vaga para o Torneio Nacional, programado para os dias 5 a 8 de março de 2026, em São Paulo (SP).
Sesi MT e Seduc MT realizam Torneio Regional de Robótica com ampla participação de escolas públicas
O Sesi é o operador oficial da FIRST® no Brasil, e o Sesi Mato Grosso conquista, pela primeira vez, o direito de organizar um torneio regional oficial, etapa fundamental no circuito nacional de robótica educacional.
Texto: Fernanda Nazário
participantes precisam construir um robô de LEGO
Prepare-se para dias de muita emoção, criatividade e inovação! De quinta a domingo (13 a 16 de novembro), Cuiabá se tornará o palco da competição mais empolgante entre jovens talentos: o II Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso.
Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi MT), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT), o evento promete experiências inspiradoras, com desafios que unem aprendizado, tecnologia e trabalho em equipe.
As disputas serão abertas ao público, com entrada gratuita, das 8h às 18h, no Sesi Escola Cuiabá e no estacionamento do Sesi Papa, no bairro Morada do Ouro.
AS INSCRIÇÕES PODEM SER FEITAS AQUI
Mais de 500 estudantes de Mato Grosso e Rondônia, divididos entre 51 equipes, estarão reunidos para mostrar seu talento e representar suas escolas nas diversas modalidades da competição. O festival contará também com a presença de jovens voluntários do Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
FIRST® LEGO® League Challenge (FLLC)
Na FLLC, os estudantes têm de 9 a 15 anos, e os participantes precisam construir um robô de LEGO que é programado para realizar uma série de missões na mesa de competição.
Além de outros critérios de avaliação como design do robô, que envolve programação e conceitos de trabalho em equipe, respaldadas pelos valores e princípios da competição, as equipes devem ter de 2 a 10 integrantes precisam desenvolver um projeto de inovação que envolva sustentabilidade e solidariedade. A FLLC reunirá 20 equipes. São elas:
Brotherhood – Sesi Escola Cuiabá (MT)
Brother Creators – Sesi Escola Cuiabá (MT)
Young Creators – Sesi Escola Várzea Grande (MT)
Young Inventors – Sesi Escola Várzea Grande (MT)
Aadreambots – Escola Estadual Ântonio Alves Dias (MT)
R.A.I.D – Escola Estadual Jayme Verissímo de Campos Júnior (MT)
Heliobot Technology – Escola Estadual Prof. Heliodoro Capistrano da Silva (MT)
Djalma Tech – Escola Estadual em Tempo Integral Djalma Ferreira de Souza (MT)
Zé Tec – Escola Estadual José Leite de Moraes (MT)
Caretronics – Escola Estadual em Tempo Integral Dona Maria de Lourdes Ribeiro Fragelli (MT)
Robo Tuiuiu – Escola Estadual em Tempo Integral Dr. Leopoldo Ambrósio Filho (MT)
Neurobots – Escola Estadual José Domingos Fraga (MT)
Garratech – ETI Apolônio Bouret de Melo (MT)
Cybber Digers – Escola Estadual Dep. João Evaristo Curvo (MT)
Tirabots – Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes (MT)
Matrinxã Robotics Team – Escola Estadual São José do Rio Claro (MT)
Mlk Jacaretronics – Escola Estadual Malik Didier Namer Zahafi (MT)
Gomes Evolution – Escola Estadual em Tempo Integral Manoel Gomes (MT)
Mentes Unidas – Escola Estadual Militar Tiradentes 2º STG PM Luciano José Queiroz (MT)
Cif Bots – Escola Estadual Carlos Irigaray Filho (MT)
Paleorobotics – Escola Estadual Jonas Lopes da Silva (MT)
9Tecnorobô-AB – Escola Estadual 9 de Julho (MT)
Alfatec – Escola Estadual Alfredo José da Silva (MT)
Fifteen Robô Atom – Escola Estadual Daury Riva (MT)
Epc Maker – Escola Presbiteriana de Cuiabá (MT)
The Builders – Centro Educacional Professor Paulo Freire (Rondônia)
Mostra FRC
Conhecida como a olimpíada da robótica, a FRC reúne jovens de ensino médio, de 15 a 18 anos. A equipe é formada pelo menos 10 integrantes que são desafiados a projetar, construir e programar robôs de tamanho industrial com até 55 kg e 1,5 metro de altura.
A competição combina a adrenalina dos esportes com o rigor da ciência e da tecnologia numa arena com missões a cumprir com robôs semiautônomos de porte industrial que competem em formato de alianças formadas com outros times. Veja os nove times:
Agrobot – Senai Rondonópolis (MT)
Agrotech – Senai Várzea Grande (MT)
Canintech – Senai Sinop (MT)
Mtech – Senai Distrito Industrial (MT)
Tuiutech – Senai Porto (MT)
Mutum-X – Senai Nova Mutum (MT)
Forest Guardians – Senai Alta Floresta (MT)
Pantanal Bots – Senai Cáceres (MT)
Luver Control – Senai Lucas do Rio Verde (MT)
Mostra Científica
A Mostra Científica realizada durante o torneio tem como foco o projeto de inovação dos alunos, com temas como pesquisa e validação de problemas, geração de ideias, prototipagem, comunicação, impacto social e apresentação. São avaliados ainda a competências técnicas e socioemocionais, comunicação e design do robô. Confira as 22 equipes que participarão da Mostra:
Big Hero – Escola Estadual Cívico Militar Cremilda de Oliveira Viana (MT)
Ron Dragons – Escola Estadual em Tempo Integrado João de Campos Widal (MT)
WALL-E – Escola Estadual Cel. Jerônimo Gomes da Silva (MT)
Robo-Force – Escola Estadual Antonio Ometto (MT)
BrainBots – Escola Estadual Cívico Militar José Aparecido Ribeiro (MT)
Skynet – EE Vereador Bento Muniz (MT)
Ambrósio – Escola Estadual Cívico Militar Carlos Hugueney (MT)
Lúmen – Escola Estadual em Tempo Integrado Pe. César Albisetti (MT)
Robotic Force – Escola Estadual Francisco Saldanha Neto (MT)
NEO BOTS – Escola Estadual Plácido de Castro (MT)
Circuitopodes – Escola Estadual Cívico Militar Dr. Artur Antunes Maciel (MT)
Tecnolithium – Escola Estadual Cinco de Abril (Integral e do Campo) (MT)
Equipe Alpha – Escola Estadual em Tempo Integrado Senador Filinto Müller (MT)
Écológica – Escola Ludovico Vieira de Camargo (MT)
Green Code – Escola Estadual Jaraguá (MT)
Renêtec – Escola Estadual Cívico Militar Renê Barbour (MT)
Sentinel Robotics – Escola Militar Dom Pedro II (MT)
Mecmaster – EE João Sato (MT)
Roboforce – EE Dep. Bertoldo Freire (MT)
Mechmaster – Associação “É possível ser feliz” (MT)
Texto: Fernanda Nazário
experiência única
Nesta semana, entre quinta-feira (13.11) e domingo (16.11), o Sesi Escola Cuiabá e o anexo do Sesi Papa, na capital mato-grossense, serão palco do II Festival de Robótica Educacional, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi MT), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT).
O evento reunirá mais de 560 estudantes, com idades entre 9 e 18 anos, de Mato Grosso e Rondônia, além de jogens voluntários do Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e São Paulo . A garotada vai poder disputar partidas eletrizantes da FIRST® LEGO® League Challenge (FLLC), participar do Campeonato de Cubo Mágico e apresentar seus projetos na Mostra Científica e conhecer a Mostra da FIRST® Robotics Competition (FRC).
Gratuito e aberto ao público, o Festival promete uma experiência única, intensa, divertida e, sobretudo, educativa no universo da robótica. Para o superintendente do Sesi MT, Alexandre Serafim, o evento é uma oportunidade para os jovens mostrarem as habilidades desenvolvidas em sala de aula com o apoio de uma metodologia inovadora e tecnológica.
“Nossos alunos são imersos desde cedo no universo da tecnologia e inovação, com o objetivo de protagonizarem uma aprendizagem moderna, integral, colaborativa e inclusiva, de acordo com as demandas atuais. Para nós, é um orgulho ver esses jovens desenvolvendo habilidades que contribuirão para o fortalecimento da indústria do estado”, afirma Serafim.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, reforça a importância da robótica educacional como ferramenta de estímulo a criatividade e protagonismo. “Na próxima semana, nossos estudantes vão viver uma experiência incrível, colocando em prática tudo o que aprenderam nas aulas de robótica e nas formações realizadas pela Seduc em parceria com o Senai. Essa segunda edição do Festival de Robótica Educacional vai muito além de uma competição, pois, é um momento de descoberta, de criatividade e de trabalho em equipe, que revela o protagonismo e o talento da nova geração de estudantes do Ensino Médio”, destacou Alan Porto.
FIRST® LEGO® League Challenge (FLLC)
Programação
A programação inicia na quinta-feira (13.11), às 14h, com o credenciamento das equipes e encerra às 17h, com a abertura oficial. Na sexta-feira (14.11), as atividades iniciam às 8h e segue até às 17h. Sábado (15.11), das 8h às 17h, ocorre as disputas finais e premiações da FLL. A final do Cubo Mágico será no domingo (16.11), das 8h às 16h45.
Torneio Regional
Durante o Festival, o Sesi Mato Grosso realizará, pela primeira vez no estado, o Torneio Regional de Robótica da categoria FLL. A competição reunirá estudantes do Sesi e da Rede Estadual de Ensino em uma disputa que vale vaga para o Torneio Nacional, programado para os dias 5 a 8 de março de 2026, em São Paulo (SP).
O Sesi é o operador oficial da FIRST® no Brasil, e o Sesi Mato Grosso conquista, pela primeira vez, o direito de organizar um torneio regional oficial, etapa fundamental no circuito nacional de robótica educacional.
Segundo Serafim, o momento representa um marco para a robótica no estado. “É uma honra para o Sesi sediar o regional com o maior número de equipes da rede estadual de ensino. O que estamos iniciando aqui é um novo capítulo para a FIRST no Brasil. Esse resultado só foi possível graças à parceria com a Seduc, que há dois anos compreendeu que a robótica educacional é uma poderosa ferramenta de transformação do ensino e de desenvolvimento de novas competências nos estudantes.”
Texto: Fernanda Nazário
A Expoind MT 2025 chegou ao fim após três dias de intensas conexões, negócios e debates sobre o futuro da indústria, consolidando-se como a maior feira industrial do estado e um marco na celebração dos 50 anos da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).
Realizada de 4 a 6 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, a feira recebeu cerca de 5 mil visitantes e reuniu mais de 100 expositores, empresários, startups, investidores e autoridades, promovendo um ambiente estratégico de inovação, oportunidades e fortalecimento do setor produtivo.
O evento, promovido pela Fiemt em parceria com o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec MT), contou com uma programação diversificada que incluiu rodadas de negócios, painéis temáticos, palestras e homenagens.
O presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, fez um balanço positivo do evento e destacou o legado que a Expoind deixa para o setor industrial mato-grossense. De acordo com Silvio, a feira consolidou o papel da indústria como motor do desenvolvimento econômico do estado e abriu caminho para uma nova fase de inovação e competitividade.
“A Expoind foi um marco para a indústria mato-grossense, reunindo conexões, negócios e inovação. Esse resultado só foi possível graças ao comprometimento dos times do Sistema Fiemt, da diretoria e dos sindicatos. Foram três dias intensos de aprendizado e fortalecimento da nossa indústria. É motivo de orgulho contribuir para um novo ciclo de prosperidade e desenvolvimento da indústria em Mato Grosso”, pontua Rangel.
Negócios, inovação e oportunidades
Um dos grandes destaques da Expoind foi a Rodada de Negócios, que movimentou empresas de diversos segmentos e gerou novas parcerias comerciais. Com 36 fornecedores participantes e sete grandes empresas âncoras – entre elas Milanflex, Norsa Refrigerantes, Rumo Logística e Barralcool –, a ação reforçou a vocação da feira como plataforma de integração e desenvolvimento empresarial.
Empresários que participaram expondo seus produtos na feira também destacaram o impacto positivo da feira para a promoção de negócios, conexões e fortalecimento do setor industrial.
“Nossos mais sinceros agradecimentos, em nome da Sabian Sabores, pela oportunidade de participar da feira da indústria. Foi um evento extraordinariamente bem-organizado, e o profissionalismo de todos foi fundamental para o sucesso. Ficamos realmente honrados em fazer parte e esperamos continuar essa parceria em futuras ações”, celebra Carlos Polaco Sabião, da Sabian Sabores.
“Que feira maravilhosa! Organizada com muito carinho e competência. Nós, do setor moveleiro, agradecemos a todos que se empenharam em promover uma feira que podemos chamar de nossa. Esperamos que seja a primeira de muitas”, exalta Ayres Santos, da Maison Vie.
“Nós, da Nutri Nature, agradecemos por fazer parte da Expoind MT 2025. Foram três dias de muita troca, aprendizado e conexões inspiradoras com pessoas que impulsionam a força da indústria mato-grossense. Saímos desse evento com ainda mais orgulho, propósito, qualidade e paixão pelo que fazemos. Parabenizamos a Fiemt e todos os organizadores por uma feira que fortalece o desenvolvimento e a inovação no nosso estado. Seguimos à disposição para continuar levando sabor, bem-estar e o melhor pão de Mato Grosso”, Gerusa Pasini Rader, da Nutre Nature de Sorriso.
Sustentabilidade e responsabilidade ambiental
Encerrando o evento, a ECOGEN Brasil conferiu à Fiemt o Certificado de Neutralização de Carbono referente às operações da Expoind MT 2025. Ao todo, foram neutralizadas 7 toneladas de CO₂ equivalente, compensando integralmente as emissões geradas durante os três dias de realização da feira.
A compensação será realizada por meio do projeto BAESA, que reduz emissões de gases de efeito estufa ao gerar energia limpa e renovável, evitando o uso de combustíveis fósseis e reforçando o compromisso da indústria com a sustentabilidade e o futuro verde de Mato Grosso.
Texto: Amanda Simeone
O Centro Universitário Senai Mato Grosso (UniSenai MT) concluiu mais uma edição do projeto Educação Tecnológica 60+, iniciativa desenvolvida pelos alunos concluintes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) como parte da curricularização da extensão para pessoas com mais de 60 anos.
A curricularização da extensão é um movimento crescente no ensino superior, que busca integrar as atividades de extensão universitária aos currículos de graduação. Essa abordagem amplia a formação acadêmica, tornando-a mais completa, prática e conectada às demandas da sociedade.
Realizada ao longo do segundo semestre de 2025, a segunda turma do projeto, finalizada no último sábado (01.11), reuniu 35 participantes com mais de 60 anos, interessados em aprimorar o uso de tecnologias digitais aplicadas ao cotidiano. Durante as aulas, os idosos aprenderam sobre navegação na internet, segurança online, uso de aplicativos de comunicação e acesso a serviços públicos digitais.
A ação foi conduzida por 18 acadêmicos do curso de ADS, que assumiram o papel de multiplicadores do conhecimento e colocaram em prática os princípios da extensão universitária, integrando ensino, pesquisa e comunidade. A experiência promoveu não apenas o letramento digital do público idoso, mas também o desenvolvimento de competências pedagógicas e socioemocionais entre os estudantes.
“Foi a primeira experiência em ensinar de quase todos nós, e foi uma troca muito boa. Ensinamos, mas também aprendemos. Criamos laços e vivências diferentes”, relataram os alunos Gabriel e Chauanne, participantes do projeto.
Entre os aprendizados mais valorizados pelos idosos estiveram o uso seguro de aplicativos bancários, a consulta de informações do INSS e a realização de pesquisas na internet. As aulas reforçaram a autonomia e confiança dos participantes, incentivando uma inclusão digital efetiva e cidadã.
O projeto Educação Tecnológica 60+ faz parte do compromisso do UniSenai MT com a formação integral dos acadêmicos, a integração social e a promoção do aprendizado ao longo da vida, conectando gerações por meio da tecnologia.
Texto: Amanda Simeone
intersetorial para fortalecer a competitividade industrial
A gestão da água foi tema do painel no último dia da Expoind MT 2025, realizado na tarde desta quinta-feira (06.11), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. A programação reuniu especialistas e representantes do setor produtivo para debater os desafios, soluções e custos relacionados ao uso desse recurso essencial na indústria. O encontro reforçou a importância do diálogo intersetorial para fortalecer a competitividade industrial a partir de práticas sustentáveis.
O debate foi mediado por Adilson Ruiz, sócio e diretor comercial da Plastibras Indústria e Comércio, e contou com as participações da pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Eliana Rondon; da coordenadora jurídica de Meio Ambiente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), Monique Sant’Anna; e da gestora ambiental da Frealto, Pamela Sangaleti. Os painelistas apresentaram diferentes perspectivas — acadêmica, jurídica e prática — sobre o tema.
Eliana iniciou o debate abordando o planejamento integrado dos recursos hídricos e o papel da indústria na gestão da demanda. Mestre em Public Health Engineering pela Universidade de Leeds e doutora em Engenharia Civil pela UFRJ, ela destacou instrumentos fundamentais de gestão, como outorga, enquadramento e cobrança pelo uso da água. “A cobrança pelo uso da água segue a premissa da racionalidade na utilização, considerando-a um bem econômico e finito”, afirmou.
Na sequência, Monique Sant’Anna apresentou a experiência de Minas Gerais, estado pioneiro na implementação da cobrança pelo uso da água. A especialista ressaltou que segurança jurídica e previsibilidade regulatória são fatores essenciais para o avanço das práticas sustentáveis sem comprometer a competitividade do setor. “A integração entre regulação, gestão ambiental e setor produtivo é o caminho ideal para assegurar a razoabilidade da cobrança”, defendeu.
Terceiro maior usuário de água — atrás apenas do abastecimento e da irrigação —, o setor industrial também vem apresentando bons exemplos de reuso. A bióloga e gestora ambiental Pamela Sangaleti trouxe o olhar prático da indústria frigorífica sobre o tema. “Na Frealto, conseguimos reaproveitar a água em diferentes etapas dos processos, evitando que os efluentes sejam lançados diretamente nos rios. Mas é preciso avançar em políticas públicas que valorizem o reuso”, destacou.
indústria mato-grossense
Ela reforçou que a redução do consumo deve estar baseada em eficiência e inovação, e não apenas em restrições simples. “Não se reduz o consumo de água apenas ‘fechando torneiras’. É preciso investir em processos mais eficientes, que mantenham a segurança alimentar e garantam o destino adequado dos efluentes. Toda indústria gera efluentes. O desafio é tratá-los e reinseri-los nos processos de forma segura e sustentável”, completou.
O debate evidenciou que a água é mais do que um insumo produtivo, é um ativo estratégico. As reflexões apresentadas reforçaram a urgência de planejamento, inovação tecnológica e cooperação entre setores para garantir o uso racional desse recurso natural e preparar as indústrias para os desafios futuros.
Sobre a Expoind MT 2025
A Expoind MT 2025 é a maior feira de negócios da indústria mato-grossense e acontece nos dias 4, 5 e 6 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, com entrada gratuita. Com mais de 100 expositores, o evento é uma vitrine estratégica para o setor, fortalecendo a conexão entre indústrias locais, fornecedores de soluções e tecnologias inovadoras, além de ampliar a inserção internacional da indústria de Mato Grosso.
Texto: Fernanda Nazário
Fotos: George Dias