Senai MT forma alunos do programa “Do Trigo ao Glacê”
complementar a renda
Os alunos do programa de qualificação profissional “Do Trigo ao Glacê”, realizado pelo Senai Mato Grosso em parceria com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado (Sindipan-MT), concluíram a formação. A ação teve como objetivo fortalecer o setor de panificação e confeitaria no estado e ofereceu 200 vagas gratuitas, distribuídas em 10 turmas ao longo de 12 meses, com cursos de padeiro, confeiteiro e operador de computador.
A iniciativa atendeu pessoas que buscavam se preparar para entrar no mercado de trabalho, empreender ou ampliar a renda familiar. Os cursos também atenderam a demanda das indústrias do setor, que precisam de profissionais qualificados.
Entre os formandos está Marilene Ferreira, que já trabalhava com pães artesanais e buscava aperfeiçoamento. Ela conta que a experiência superou as expectativas.
“Eu já mexo com pães artesanais, então vim com o propósito de aprender mais. O professor ensinou técnicas novas, explicou muito bem cada conteúdo e todos os dias a gente aprendia algo diferente. Foi muito bom, um curso 100% aproveitado”, disse.
Outra participante, Bianca Bonfim, é farmacêutica, mas encontrou na confeitaria uma forma de complementar a renda. Apesar da rotina puxada, ela concluiu o curso e comemora o aprendizado.
“O curso me ajudou muito a aperfeiçoar meus biscoitos e produções para o Natal. Antes eu não sabia quase nada, e agora já consigo fazer vários trabalhos e ganhar uma renda extra”, afirmou.
de computador
Para o Senai MT, o projeto representa um passo importante na formação de novos profissionais para um setor que cresce e demanda mão de obra qualificada. A gerente de Operações do Senai Porto, Rafaela Holz, explica que o programa foi planejado para atender essa necessidade.
“O projeto foi construído para trazer mão de obra qualificada para a área de alimentos. Trabalhamos em parceria com o sindicato e formamos 10 turmas: quatro de padeiros, quatro de confeiteiros e duas de operador de computador. Iniciamos o ano com 115 matrículas e tivemos cerca de 80% de conclusão, um índice muito significativo. Isso mostra o interesse dos alunos e a importância de preparar profissionais para um mercado que precisa tanto”, destacou.
O presidente do Sindipan-MT, Samuel Gariglio, reforça que o projeto tem impacto direto no desenvolvimento do setor e também na vida dos participantes.
“Esse projeto nasceu da necessidade de mão de obra qualificada na panificação e confeitaria. Mas ele vai além da questão empresarial: tem um papel social importante. Nossa intenção é que cada formando consiga melhorar de vida, seja empreendendo, entrando no mercado de trabalho ou se qualificando para crescer na carreira. Esse é o grande propósito do projeto”, afirmou.
Texto: José Pereira