Sesi e Senai propõem agenda de competitividade para indústrias associadas - Senai MT - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Sesi e Senai propõem agenda de competitividade para indústrias associadas

18/09/2020 - 11h54

Com a proposta de colocar em ação um plano de continuidade das atividades do setor industrial, o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (Senai) Mato Grosso deram início a uma série de reuniões com os presidentes dos sindicatos da categoria. O objetivo é promover o diálogo para construção de uma agenda de competitividade para as indústrias associadas, além de discutir ações de curto, médio e longo prazo personalizadas às necessidades das empresas.

De acordo com a superintendente regional do Sesi e diretora regional do Senai, Lélia Brun, esta é uma oportunidade para debater uma agenda colaborativa, articular encontro para construção de cenário 2021 e desenvolver ambiente favorável de negócios.

“Neste momento de retomada da economia, queremos dar suporte às indústrias do nosso estado para articular parcerias fortes, desenvolver iniciativas inovadoras para facilitar e ampliar as estratégias. E nossas instituições estão aptas para dar todo o suporte necessário”, afirma Lélia, ressaltando que a ação visa o desenvolvimento de ambiente que favoreça negócios inovadores e competitivos.

Até o momento, participaram das discussões representantes do Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de (Sindimec-MT), Sindicato das Indústrias do Biodiesel (SindiBio-MT), Sindicato Intermunicipal das Indústrias Químicas (Sindiquimi-MT) e Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sinvest).

Para o presidente do Sinvest, Claudio Henrique Maluf Vilela, em face da pandemia o setor da indústria de confecção está muito sacrificado, com perda de receita. “Nossa base está constituída de micros e pequenas empresas e muitas são focadas na linha de produção de uniformes escolares, eventos e esporte. São justamente segmentos altamente afetados, a maior parte deles fechados até agora. Então, tem muito o que se fazer pela indústria de confecção”.

Segundo Vilela, o setor tem demonstrado que é uma atividade com grande aproveitamento de mão de obra, de mulheres na faixa da meia idade, com baixa escolaridade, pessoas que têm poucas oportunidades de emprego em outras áreas, e a indústria da confecção faz uma absorção importante dessa mão de obra, reduzindo o índice de pobreza e de violência, entre outros benefícios sociais.

“A iniciativa do Sesi e Senai é muito bem vista pela categoria. Temos várias oportunidades em comum para colocarmos em prática. A indústria de confecção é favorecida por um benefício fiscal por parte do governo, para empresas aderentes ao arranjos produtivos locais (APL) e precisamos fazer a implantação rápida dessa estrutura, para que as empresas possam aderir. Neste sentido, o Senai pode nos auxiliar muito. Além de várias outras iniciativas como a implantação do sistema private label, pela qual nossas indústrias irão produzir para os magazines do estado, entre outras”.

Para o gerente de Competitividade do Sesi e Senai MT, Anderson Kurunczi, é neste tipo de situação na qual a instituição poderá auxiliar. “Nós temos o entendimento do cenário atual e estamos inseridos como organismo de apoio aos negócios. Podemos dar suporte à sustentabilidade, considerando ações que gerem lucro e resultados sólidos e contínuos. Além disso, contamos com a infraestrutura e tecnologia para execução de ações estruturadas. Precisamos unir forças e recursos para fomentar discussões que fortaleçam o setor”, enfatizou.

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